Page 33 - Revista Portuguesa de Buiatria - Nº 22
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Gráfico 3. Taxa de cura subclínica em relação à paridade do animal.
















                            Gráfico 4. Taxa de cura subclínica em cada fase de lactação.


               Também a fase de lactação de cada animal com   o Teste exato de Fisher, não existe qualquer evi-
            mamite por S. uberis foi estudada, permitindo afir-  dência estatística para afirmar que há uma asso-
            mar que a cura subclínica foi atingida por 28,6%   ciação entre a resposta à terapêutica e a duração
            dos animais que estavam entre 0 e 75 dias em leite,   da infeção, uma vez que o resultado obtido foi
            por 60% dos animais entre 76 e 225 dias de lacta-  6,023, implicando um p = 0,173 (p > 0,05).
            ção e, também, por 60% dos animais com mais de
            225 dias em leite (Gráfico 4). Verificou -se, ainda,
            segundo o teste exato de Fisher (α = 0,05), que não
            existe evidência estatística para afirmar que há uma
            associação entre a resposta à terapêutica e a fase
            de lactação do animal, uma vez que o resultado
            obtido foi 1,875, implicando um p = 0,542 (p > 0,05).
               Relativamente à relação entre a cura subclíni-
            ca obtida e a possível duração de infeção,
            observou -se que nas mamites iniciadas aquando
            do diagnóstico, ou seja, sem CCS superiores a
            200 000 CS/ml nos meses anteriores ao diagnós-
            tico (n=8), 75% dos casos atingiram a cura, ao
            contrário das infeções com durações de um (n=3)
            e quatro meses (n=7) que apenas obtiveram
            33,3% e 42,9% de casos curados, respetivamen-
            te. Nas mamites com duração de três meses (n=1)
            a cura subclínica foi total, enquanto que em infe-
            ções com dois meses (n=3) a mesma foi nula. Em
            suma, as infeções intramamárias (IIM) prolonga-
            das, ou seja, as infeções que demonstraram CCS
            superiores a 200 000 CS/ml nos meses anteriores
            ao diagnóstico, apresentaram uma taxa de cura   Gráfico 5. Taxa de cura subclínica em relação à duração da
            mais baixa, 35,7%. Já as infeções que se inicia-  infeção intramamária (IIM), inicial em mamites sem CCS supe-
            ram aquando do diagnóstico obtiveram uma taxa   riores a 200 000 CS/ml nos meses anteriores ao diagnóstico,   N. o  22, Novembro 2021
                                                            e prolongada em infeções que demonstraram CCS superiores
            de cura subclínica de 75% (Gráfico 5). Segundo   a 200 000 CS/ml nos meses anteriores ao diagnóstico.

                                                                                        Revista Portuguesa de Buiatria  31
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